Wagner Martins, sócio-diretor da Espalhe, explica "A gente conheceu a tecnologia na posse do Obama. É um grupo que junto com a MIT, a NASA e o Google, desenvolveram a tecnologia desse braço robótico. Então, o grande lançamento da tecnologia foi uma foto gigantesca que eles fizeram na posse do Obama e que você podia ver toda a esplanada lá de Washington e no evento todo você podia ir no detalhe de cada uma das pessoas que estavam lá."
A Gigapan é, na verdade, um monte de fotos tiradas ao mesmo tempo e coladas por um software próprio. Elas, juntas, formam uma única imagem, gigante. Um simples tripé sustenta o cérebro do sistema. Aqui, nesses botões, o fotógrafo define a abrangência da foto que ele quer tirar, ou seja: onde a imagem vai começar e onde ela vai terminar. Tudo é definido por meio de ângulos pré-determinados, além da abertura e exposição da lente da câmera. Quando a programação está completa, basta acionar um botão e a câmera sai fotografando tudo o que foi selecionado.
"Tem dois modelos do Gigapan. Tem um modelo que é para câmera caseira, mas você também pode fazer com câmeras mais profissionais que tem um zoom mais potente. Quanto mais potente for o seu zoom, quanto mais potente for a sua objetiva, mais impressionante vai ficar a foto", diz Wagner Martins
É possível clicar até mil fotos para formar uma única imagem, mas esse número varia de acordo com o tamanho da imagem que você programou. Quanto mais fotos e melhor for sua câmera, mais detalhes você conseguirá. E não vá achando que este tripé especial e o software da Gigapan têm preços de outro mundo, pelo contrário. Os fabricantes tiveram sempre o usuário final em mente durante o desenvolvimento do produto, seja pelo preço do aparelho, seja pela facilidade de manuseá-lo.
A versão mais barata custa cerca de US$ 300 e a versão profissional cerca de US$ 500...
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